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04/12/2015

Você se lembra dos cinemas que já existiram em Jundiaí?

Em comemoração #JundNiver de 360 anos de Jundiaí que será completado no dia 14 de dezembro, resgatamos os cinemas que já existiram na cidade e tiveram um papel importante para o desenvolvimento social e cultural dos jundiaienses. Você vai gostar de saber como eles funcionavam e que existem há mais tempo do que você imagina!

Cine Brasil – Primeira sala de exibição de filmes que funcionou no bairro Agapeama na década de 1950, no local que depois foi uma fábrica de sabão ao lado do imóvel onde hoje está o supermercado Russi.

Cine-clube de Esquina – Foi um espaço para filmes alternativos criado no final da década de 1970. Ele ocupou espaços como o Gabinete de Leitura Ruy Barbosa e uma sala próxima ao Grêmio C.P.Entre os filmes exibidos estava Cidadão Keane e O Homem Que Virou Suco, posteriormente proibido pela censura da Ditadura Militar.

Cine-Clube Super 8 – Formado por cineastas amadores em 1981 para divulgar filmes feitos com a câmera Super 8 mm. Realizaram festivais, exibições e projetos para essa categoria.

Cine Cruzada (ou Cine São Bento) – Instalou-se em 1938 no Salão da Cruzada da Mocidade Católica com sessões específicas para crianças e adultos. Sobreviveu em 1960 quando se viu concorrente da televisão. Nesses anos de história, trouxe para Jundiaí filmes como O Gordo e o Magro, Casablanca, Ali Babá e os Quarenta Ladrões, O último dos Moicanos, filmes com Mazzaropi e mais.

Cine Hortolândia – Funcionou na rua Itirapina, onde posteriormente se instalou a Padaria Jarinu.

Cine Ipiranga – Inaugurado em 1952 na Rua Barão de Jundiaí onde já havia morado a Baronesa do Japi. Em mais de quarenta anos de atividade, ele desempenhou importante papel na vida social dos jundiaienses em pleno centro da cidade.

 

 

Cine Rink – O local criado em 1912 funcionou como cinema e rinque de patinação na Rua Padroeira. N época, as projeções eram feitas por meio de cinematógrafo.

Cine Santa Cecília – Primeiro cinema da Vila Rami, funcionou na rua Nella Petroni até ser substituído pelo Cine Vitória nos anos 70.

Cine Rosário – Inaugurado no Salão Paroquial Nossa Senhora do Desterro em 1948 contava com exibição de filmes, espetáculos teatrais, exposições e mais. Posteriormente deu lugar ao Cine Marabá.

Cine Marabá – Antes Cine Rosário, o local foi inaugurado em 1954 e encerrou as atividades em 1987. O local que exibiu clássicos foi demolido, dando lugar a um estacionamento de veículos.

Cine São João – Funcionou no Salão Paroquial da igreja São João Batista até ser inaugurado o Cine Alvorada.

Cine Theatro Ideal – Inaugurado em 1919 foi usado durante quase quarenta anos para a exibição de filmes, realização de shows, teatro e mais. Lá funcionou também os programas de auditório da Rádio Difusora e o ´primeiro parque aquático o Grêmio C.P.

Cine Theatro Petit Bijou – Foi Inaugurado em 1887!! Exibiu, pela primeira vez em Jundiaí, um espetáculo de lanterna mágica movimentada com fotos de outros países. O local que ficava na Rua do Rosário recebeu diversos espetáculos culturais.

Cine Theatro Polytheama – No início do século XX as exibições funcionavam da seguinte forma: As projeções do cinematógrafo eram feitas atrás de uma tela de 3×4 metros, que era molhada para dar melhor visibilidade a imagem. O operador movimentava a película por meio de uma manivela, essa muitas vezes era emendada para evitar a pausa da troca de filme a todo momento. Lá foram exibidos filmes como O Garoto, de Charles Chaplin.

Cine Theatro República – Inaugurado em 1926 na atual rua Barão do Rio Branco funcionou até os anos 70 e recebeu sobretudo espetáculos e programas de auditório das rádios Difusora e Dumont.

Cine Theatro Rio Branco – Fundado em 1910, exibia filmes sem fala, animado por uma orquestra que acompanhava as cenas. Funcionou até 1929, quando deu lugar ao espaço de patinação.

Cine Theatro São José – Funcionou no início do século XX próximo a atual Praça Ruy Barbosa e trouxe para a cidade filmes mudos, óperas e mais.

Fonte: Enciclopédia Cultural de Paula.
Fotos: Prefeitura de Jundiaí.

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