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17/08/2016

A história do teatro Polytheama

No Dia Nacional do Patrimônio Histórico, nós aqui da Santa Angela gostaríamos de lembrar a história de um dos mais importantes teatros do Estado de São Paulo e que, durante os anos 1920, chegou a ser o maior, com 2.920 lugares. Mas tudo começou anos antes, por volta de 1897.
Nessa época, Jundiaí já contava com 32 anos de sua elevação da categoria de vila para município. Foi aí que um senhor chamado Albano Pereira levou um projeto para a Intendência municipal da época um projeto que unia, em uma casa só, apresentações de teatro, circo, cinema e dança. Foi escolhido então o nome da casa: Polytheama, que vem da junção das palavras em latim “poly” e “theama”, que significam, respectivamente, “muitos” e “espetáculo”.
Aí chegou a década de 20 e, com ela, o auge do teatro Polytheama. Além da capacidade de pessoas ser superior ao Teatro Municipal da capital, São Paulo, e em 1927 passou por uma grande reforma e passou a ser considerado um cine teatro.
Ao longo dos anos, no entanto, o teatro Polytheama sofreu com a falta de manutenção e degradação, mais marcantes entre as décadas de 50 e 60. Após esse período, os proprietários resolveram fechar o teatro, e o local ficou abandonado até o início dos anos 80, quando a casa foi integrada ao patrimônio público jundiaiense, permitindo a criação de projetos para a restauração do prédio.
Em 1987, a arquiteta Lina Bo Bardi elaborou um projeto de restauração e revitalização da área, porém nunca conseguiu ver sua obra finalizada. Lina morreu em 1993, três anos antes da reinauguração do teatro, em 1996.
Tombado como patrimônio histórico em 2012 pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), o teatro Polytheama conta hoje com uma ótima estrutura, tanto para quem produz espetáculos quanto para quem os assiste.
Esse é o teatro Polytheama, jundiaiense como todos os moradores da cidade!

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