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06/07/2015

18 sinais de quem nasceu e/ou foi criado em Jundiaí

Há algum tempo a lista abaixo circulou no Facebook e fez muito sucesso. Hoje, relembramos esses 18 sinais que só quem vive em Jundiaí vai entender. Se você mora na cidade vai se identificar, e se está pensando em se mudar para ela com certeza vai gostar de saber essas curiosidades!

  1. Você sabe cantar o Hino de Jundiaí. Paulistano não sabe cantar o hino de São Paulo. Carioca tampouco. Mas o “Ó terra querida Jundiaí” todo jundiaiense sabe. Pelo menos a primeira estrofe. E canta com orgulho.
  2. Você come coxinha de queijo para espanto do resto do mundo. Invejosos dirão que coxinha só pode ser de frango (afinal, frango é que tem coxa, e não queijo). Tudo bem. Mas o verdadeiro jundiaiense sabe que coxinha tem de ser de ambos os sabores (ou mesmo os dois juntos). E não adianta chamar de bolinha de queijo. Esse é outro salgadinho
  3. Turbaína com tudo combina. Turbaína (com o r beeeeem puxado) é para o jundiaiense o que a Inka Kola representa para os peruanos ou o Guaraná Jesus para os maranhenses. É deliciosa, ainda mais se você compra no boteco aquela que está envasada na garrafa de cerveja normal. Mais clássico que isso, só se tomasse no balcão d’A Paulicéia ou do Bar do Pedro no Mercadão…
  4. Branquinho? Corretivo? Não! É ERROREX! Motivo de discussões pesadas com não-jundiaienses, que não conhecem o VERDADEIRO nome do líquido usado para corrigir erros em documentos já impressos…
  5. “Vou na cidade comprar umas coisas”. O jundiaiense nunca vai ao “centro da cidade”, mas sim “subir na cidade”. Pode ser que more a dez minutos caminhando da Matriz. E não adianta.
  6. “E você é do quê mesmo?”. Ao se apresentar para uma pessoa mais velha não basta nome e sobrenome. Fale o bairro e quem é o parente mais conhecido. Eu, por exemplo, sou Samuel Vidilli, dos Vidilli na Bela Vista.
  7. Sabe que tem um jundiaiense em qualquer lugar do mundo e ao viajar sempre encontra o conhecido do conhecido… Jundiaienses se atraem. E isso acontece em qualquer lugar do mundo. E é verdade.
  8. Maria dos Pacote, a lenda real mais querida! Em qualquer lugar do mundo usa-se o Homem do Saco para assustar as crianças. Aqui era a Maria dos Pacotes, que na verdade não assustava ninguém.
  9. Pode nunca ter ido lá pessoalmente, mas ama profundamente a Serra do Japi. Jundiaiense, ao chegar de SP, olha para aquele maciço verde do lado esquerdo da janela e já se sente em casa. Não adianta. E tem orgulho de morar do lado do mato.
  10. Você usa palavras italianas no dia-a-dia e nem se dá conta. Aqui, come-se “fêta” de bolo, a mulher sai com os “gambito” de fora, depois do almoço dá aquela “vóia”, e se a pessoa é ruim sempre sai um “saláme”, um “fio dun cane” ou um “lasquifento”. Tudo isso tem raiz italiana.
  11. Faz curva como se estivesse dirigindo uma carreta e, claro, não dá seta. Quando os motoristas jundiaenses precisam entrar na rua à esquerda, é batata: vão pra direita para daí virar, como se o Paliozinho fosse do tamanho de um Titanic!!!! E não usa a seta nunca. NUNCA!
  12. Quem dirige mal na verdade é de Várzea! Sim, jundiaiense dirige mal e muitos aceitam isso. Mas é folclórico botar a culpa nos varzinos. Não tem graça se não for assim.
  13. Faz sempre o mesmo caminho ao dirigir. E aí entope tudo. Eu tenho pra mim que jundiaiense não conhece rota alternativa ao fazer um caminho. De verdade, nem temos tantos congestionamentos, mas quando acontecem são porque, na minha opinião, todo mundo quer fazer aqueles caminhos de sempre. Fazer aquele atalho por dentro do bairro não é comum.
  14. Você já teve problema com o Cometa para ir até São Paulo. Se você é jundiaiense de verdade, já passou pelo menos um perrengue com o Cometa se precisou dele para ir à São Paulo. Não adianta!
  15. Tem um mega orgulho de ser do interior! Tem uma coisinha aqui, acolá, isso ou aquilo outro que podia melhorar. Mas o jundiaiense é bairrista, ama essa terra e não consegue ficar muito longe não. E você que não é daqui nunca diga que Jundiaí faz parte da Grande São Paulo! Somos interiorrrrrrr… bem pertinho da capitarrr, mas ainda sêmo interior!
  16. Jundiaiense seca a louça com guardanapo. Nenhuma alma das bandas do Japi fala pano de prato.
  17. O pessoal daqui usa “colante” no vidro do carro. Adesivo é só na capital.
  18. Não podia faltar o sotaque do “tía”, bom “día”, “verdádê”: coloque a língua no céu da boca pra fazer os sons do “d” e “t” e se sinta um junDÍaiense nato.

(escrito por Samuel Vidilli até o 15º item, e do 16º ao 18º pela Camila Chiquetto)

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