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06/06/2024

Santa Angela promove Fórum para debater a ODS 13 que alerta sobre as mudanças climáticas

Evento reuniu personalidades que são destaques na defesa do meio ambiente e da sustentabilidade na cidade

O Comitê Ambiental da Construtora Santa Angela promoveu, na terça-feira, dia 4 de junho, o Fórum de Discussões para debater a ODS 13, que alerta para as mudanças climáticas. O evento reuniu os profissionais da Santa Angela, da MacLucer e da Applausi.

O encontro foi coordenado por Mirena Ferragut, diretora executiva do Departamento Jurídico da construtora, que, ao lado do diretor-presidente, Alexandre Benassi, recebeu os convidados especiais: o engenheiro agrônomo Sílvio Drezza; a médica veterinária e Superintendente da Fundação Serra do Japi, Vânia Plaza Nunes; e o promotor de Justiça (inativo), especialista em direito ambiental, Claudemir Battalini, que também é vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB Jundiaí. 

Vânia Plaza Nunes, Claudemir Battalini e Sílvio Drezza

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU é composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e o ODS 13 foca em ações urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos. O Fórum, promovido pela Santa Angela, atentou-se para o subobjetivo 13.3, que destaca a importância de melhorar a educação, aumentar a conscientização e fortalecer a capacidade humana e institucional para lidar com a mitigação, adaptação, redução de impacto e sistemas de alerta precoce relacionados à mudança climática.

Alexandre Benassi

“Estamos trabalhando para estimular, cada vez mais, o debate sobre sustentabilidade dentro da empresa. Não queremos apenas estimular o preenchimento de relatórios, mas trazer, efetivamente, o debate verdadeiro, sincero e que promova a reflexão e que possamos converter essas reflexões em planos de ação e colocar em prática para melhorar ainda mais o dia a dia do país, da nossa cidade e das pessoas”, comentou Alexandre Benassi, diretor da construtora.

Melhorar a educação e a conscientização sobre a mudança do clima é essencial para capacitar indivíduos e comunidades a adotarem práticas sustentáveis. Este conhecimento permite que as pessoas compreendam os efeitos das mudanças climáticas e identifiquem ações mitigadoras e adaptativas. 

“Na Santa Angela, compartilhamos hoje uma vontade de ser maior e de ser melhor do que ontem. Criamos alguns comitês para debater as nossas preocupações: selecionamos pessoas de áreas interdisciplinares da empresa com conhecimentos e saberes diferenciados e, a partir deste engajamento, promovemos o debate e colocamos nossos projetos em prática dentro da organização e damos exemplo para a cidade”, explicou Mirena. 

Mirena Ferragut

O papel das empresas 

As empresas desempenham um papel crucial na promoção da sustentabilidade e na luta contra a mudança do clima. Elas têm a capacidade de influenciar comportamentos, práticas e políticas, tanto internamente quanto em suas cadeias de valor. Promover debates sobre mudança climática entre colaboradores é uma estratégia vital para aumentar a conscientização e a capacidade de resposta a este desafio global.

Vânia Plaza Nunes destacou a importância de o evento reunir os profissionais que atuam diretamente no mercado imobiliário. “É louvável a iniciativa da construtora em promover um debate como este com as pessoas que lidam, diariamente, com as questões de construção civil e uso e ocupação do solo. Assim, estes profissionais terão conteúdo para reflexão sobre quando forem fazer seus projetos e tomar suas decisões para que tenham consciência do que estão fazendo e do impacto que possam estar gerando”, destacou, reforçando a urgência de entender o que as atitudes podem gerar no meio ambiente.

“Hoje tivemos aqui mais de 100 pessoas participando, se pelo menos 10% delas se sensibilizarem e começarem a refletir, já é um bom começo. As pessoas aqui sensibilizadas vão promover pequenos movimentos que, coletivamente, podem promover grandes transformações. As mudanças vêm pelo exemplo e é isso que a Santa Angela está fazendo hoje”, reconheceu.

Vânia Plaza Nunes

A mudança do clima é um dos maiores desafios do nosso tempo e exige uma ação coletiva. Melhorar a educação, aumentar a conscientização e fortalecer a capacidade humana e institucional são passos fundamentais para enfrentar este desafio. Claudemir Battalini reforçou que as empresas têm um papel vital neste processo, promovendo debates e engajando seus colaboradores em práticas sustentáveis e em oferecer produtos sustentáveis. 

“A partir de uma cidade como Jundiaí, que é uma área de proteção ambiental, é fundamental que todos, empresas e sociedade civil, estejam cada vez mais engajados na discussão, no conhecimento para que cada um possa fazer a sua parte. A empresa está de parabéns: é um grupo que tem mostrado preocupação com esta questão”, comentou, reforçando o papel da construção civil neste contexto.

“A habitação é uma necessidade essencial do ser humano, mas aplicando isso às questões ambientais, com maior planejamento, construções mais sustentáveis, redução de resíduos, evidenciará um ganho não só para a cidade, mas para o país e o mundo o exemplo de técnicas e métodos que impactem cada vez menos o meio ambiente. A sustentabilidade é uma necessidade e um dever de todos. Quando uma empresa como a Santa Angela está preocupada e querendo colocar em prática ações de sustentabilidade, a gente só tem que parabenizar”, completou.

Claudemir Battalini

O engenheiro Sílvio Drezza também reforçou o papel da construção civil no processo de preservação do meio ambiente e na promoção da sustentabilidade. “Demonstramos neste evento os motivos que levam o ser humano a degradar o meio ambiente: nós estamos em um crescimento vegetativo, a população do planeta é de 8 bilhões de pessoas e o mundo vai continuar crescendo. Neste cenário, as empresas de construção civil têm o papel de suprir a demanda de habitação para as pessoas, assim como o agronegócio tem o papel de produzir alimentos para estas pessoas sobreviverem”, explicou, reforçando que não concorda com o discurso de que o segmento imobiliário é especulativo e degradador.

Sílvio Drezza

“O empreendedor imobiliário não cria a demanda. A demanda existe e a construção civil vem para supri-la. É isso que as pessoas acabam não entendendo, mas esta é a percepção dos engenheiros. Reforço que o papel da construção civil é fundamental neste processo ao se preocupar em oferecer moradias mais sustentáveis”, frisou.

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