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20/09/2022

Casa ou apartamento? Confira alguns cuidados com a segurança e bem-estar dos pets

Cuidar de animais de estimação em apartamento certamente é um grande desafio. Muitas pessoas mudam completamente a organização do lar só para comportar melhor os seus bichinhos. Afinal, tudo vale a pena para ter essas companhias tão agradáveis por perto, não é mesmo?

Quando o assunto é segurança e bem-estar animal, a Luiza Cervenka, consultora comportamental de Cães e Gatos, é especialista no assunto. Ela é professora e responsável pelo Guia Pet Friendly Jundiaí, que traz dicas de passeios, restaurantes, hospedagem, compras e veterinários em Jundiaí. Ela topou conversar com a gente sobre a segurança dos bichinhos e a adaptação deles, principalmente, em caso de mudança, de casa para apartamento, por exemplo.

Cuidados morando em casa – Se você mora em casa ou vai se mudar para um condomínio, a primeira preocupação é com as fugas. “Quem mora em casa, muitas vezes deixa o cachorro solto na garagem ou quintal com acesso ao portão este é um cuidado que os tutores precisam ter para evitar a fuga, que pode resultar no animal perdido ou atropelamento”, alertou, desmistificando aquela ideia de que morar em casa, o cachorro não precisa passear, pois, já tem um quintal para brincar. “Existem estudos que mostram que cachorros que passeiam pelo menos cinco minutos por dia, são animais mais saudáveis, fisiológica e psicologicamente”, completou.

Se você mora em apartamento – Para quem mora em apartamento, Luiza explicou que a observação ao animal é diferente. “Os tutores precisam se preocupar com a rotina dos pets quando moram em apartamento. A qualidade de vida dos animais vai depender dessa atenção: o tutor precisa entender que tem um outro ser morando no apartamento e que precisa ter suas necessidades atendidas. Enquanto o gato precisa de um ambiente verticalizado, o cachorro precisa de brinquedos e passeios para estimular a sua parte cognitiva”, listou.

Muitos clientes da Santa Angela estão vivendo momentos de transição, com a mudança de casa para apartamento, por exemplo. Luiza explicou que é preciso ajudar o pet para que ele tenha uma adaptação saudável.

“As mudanças precisam ser introduzidas aos poucos, enquanto a família ainda mora no endereço antigo para que o animal consiga se adaptar. É importante visitar o novo lar com o cachorro, como se fosse um passeio e, sempre que ele chegar no novo endereço, encontre coisas que ama: um brinquedo, um mordedor ou um petisco. Isso fará com que ele associe o novo espaço a um lugar divertido e que ele queira estar”, explicou. “Outra opção para adaptação é utilizar os feromônios, que lembram o cheiro da mãe durante a amamentação: quando colocamos esse feromônio na tomada por seis horas, o cheiro vai abranger uma área de 25 metros quadrados e, quando o cachorro entrar neste ambiente, terá melhor adaptabilidade, sentindo-se mais confortável”, disse, reforçando a importância da fermonioterapia.

Luiza alertou ainda que os tutores devem ter cuidado com a própria mudança. “Evite o acesso ao cachorro de toda a movimentação da mudança: pessoas, mudança de móveis, barulhos, tudo isso pode deixar o animal estressado. Uma boa ideia é deixar o cachorro num hotelzinho até o dia seguinte à mudança para ele não ter acesso a estes momentos”, orientou, lembrando que é sempre importante conversar com o cachorro sobre este novo momento da família. “Mesmo que ele não entenda todas as palavras, ele entende bem os sentimentos e precisa saber que a mudança é uma coisa boa e que vai ficar tudo bem”, completou.

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